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Será que é o fim?




Esculte enquanto estiver lendo!
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Não... esse texto não é sobre o fim do mundo, embora o título e o período (próximo o dia 21/12) faz com que pensamos nesse assunto. Mas sinto muito dizer que este texto é sobre amor (eu digo "sinto muito", pois acredito que muitos se decepcionaram), então se você não gosta muito desse assunto, não ficarei ofendida se não quiser continuar lendo.

 Sabe... Hoje eu estive pensando na minha vida amorosa, e como ela anda confusa ultimamente. Conheci um cara ano passado, sendo que ele era apenas o meu amigo, tá... nem tão amigo assim, mas eu gostava dele, ele era legal, gostava da minha companhia, e eu não imaginava que um dia pudesse me apaixonar por ele. E como o destino sempre nos surpreende e nos faz arrependermos de abrir a boca para dizer: "Eu nunca ficaria com ele", "Eu nunca trabalharia nessa empresa", "Eu nunca usaria essa roupa", "Eu nunca vou ser amiga daquela antipática", é... o destino é assim, por isso aprendi que não posso usar a palavra NUNCA, nem SEMPRE, pois um dia o destino pode aparecer e fazer de nossas palavras, puras mentiras. Então foi assim, eu dizia que "nunca" ficaria com ele, pois não fazia meu "tipo", mas nesse ano, lá estava eu apaixonada por ele.

 Há quatro meses atrás ele se declarou, sem ao menos saber que eu já sentia algo por ele. Dias passaram e eu aceitei seu pedido de namoro, e foi então que comecei entender o sentido da palavra "amar de verdade". Sabe quando você assiste aqueles filmes de romance e aparece aquelas cenas onde tudo é perfeitinho e lindo quando o casal estão juntos? Pois bem, foi assim que aconteceu comigo. Tudo era  perfeitinho (sim... eu coloquei no diminutivo de propósito),  quando estávamos juntos, ele era carinhoso comigo, era romântico, engraçado, amigo, me compreendia, me fazia sentir amada e valorizada, como nenhum outro homem já fez. E juro, juro mesmo que achei que o termo "felizes para sempre" iria acontecer de verdade, e melhor ainda... comigo! Nossa, como eu estava feliz, acredita que só de falar com ele eu esquecia todos os meus problemas? Acredita que ele tinha o dom de me acalmar, e parecia que ele era um remédio, o meu remédio... só meu - remédio que curava minhas dores, incertezas e preocupações - pois antes de conhecê-lo, eu estava tão ferida, tão doente por dentro, tão machucada pelas feridas que outros amores errados me causaram.

Nós estávamos perdidamente apaixonados, nos entendíamos, nos conhecíamos, nos amávamos, éramos felizes. Mas tudo que começa rápido, acaba rápido de mais né? E foi assim que aconteceu comigo. Depois de quatro meses de namoro, tudo desmoronou. Eu com a minha insegurança irritante, ele com o medo de arriscar fez com que as pessoas tivesse o direito de optar em nosso relacionamento, sim... as pessoas diziam que nosso namoro não iria dá certo, pois isso... e aquilo... Outros diziam que eu era boa de mais para ele, pois eu faço faculdade e ele não, pois eu trabalho e ele não, pois eu gosto de livros e ele não, mas e daí? Eu não me importo se ele não tem emprego, não me importo se ele não faz faculdade, não me importo se ele não gosta de livros, e daí? Eu o amo e isso basta! As pessoas tem mania de entrometer na vida de outros, tem mania de optar, de dizer que tudo está errado que poderia melhorar, mas na verdade elas queriam está no seu lugar.

Não ligamos para isso, não nos importávamos com que as pessoas diziam, mas do nada as coisas entre nós ficaram diferentes, ele foi se afastando aos poucos, e eu também. As nossas ligações durante a madrugada não existia mais, aquelas mensagens pelo celular não chegavam mais, os nossos passeios virou raridade e eu não aguentava mais isso. E fiz a pior coisa que eu poderia fazer. Peguei o telefone. Falei. Chorei. Irritei. Ouvi o que não queria. Chorei. Falei. Terminei. Chorei e chorei. Mas agora já era tarde, eu havia terminado o nosso namoro pelo telefone mesmo. Foi burrice eu sei, discutir pelo telefone é a pior coisa que tem, pois você não está olhando nos olhos dele, você não pode deduzir se ele está sendo sincero ou não. E muitas das vezes um simples abraço e beijo resolveria tudo, mas pelo telefone você pensa coisas que não tem nada a ver, você toma decisões precipitadas, e muita das vezes até não consegue interpretar o que ele quer dizer na verdade.

Depois desse dia tudo mudou, sinto um vazio tão grande que não posso explicar. Ficamos alguns dias sem nos falarmos, mas eu decidi deixar meu orgulho de lado e procurei, liguei novamente para ele, mas era outra pessoa que estava do outro lado da linha. Aquele não era o garoto do qual me apaixonei, aquele menino divertido, doce, simpático e legal. Lá estava alguém frio, magoado, chateado e o pior... criado por mim. Sim... foi eu que fiz aquele menino, foi através da minha decisão "sem pensar" que o outro surgiu. Não sei se isso é o fim para nós, não sei dizer se não terá mais volta. Sinceramente eu fico confusa, pois não sei se tudo isso aconteceu para nos aproximarmos mais, ou para nos afastar de vez. As vezes penso que um dia ficaremos juntos novamente, mas as vezes acho que não acontecerá mais. Talvez ele encontre alguém especial, que o mereça de verdade, talvez ele já encontrou e essa pessoa sou eu. É um turbilhão de coisas na minha cabeça, são tantas dúvidas, incertezas e arrependimentos, que parece que minha cabeça vai explodir. Eu só tenho certeza de uma coisa, eu sei que o destino - aquele que aparece quando menos esperamos - deve está preparando algo para nós. Algo bem surpreendente - bem típico do destino - e o que me resta é viver minha vida, seguir meu caminho da melhor forma possível, embora todos os dias eu me pergunto: "Será mesmo que chegou o fim?"


                                  Obs: Esse conto é ficcional. (um pouco baseado na vida da autora)


O que acharam do texto? Eu fiz com muito carinho para vocês!
Não deixem de comentar, os comentários de vocês são muito importante para mim.
Se vocês já viveram, ou conhece alguém que passou por isso.
Compartilhe conosco (se possível).
Beijinhos ^^


Comentários

Anônimo disse…
Nossa, eu amei o texto, ficou muito bom. Com certeza muitas pessoas ja passaram por isso. O destino é uma coisa imprevisível mesmo e sempre nos surpreende. Novamente, amei o texto e espero sempre gostar dos seus textos. Beijos (:
Unknown disse…
Realmente muito lindo o texto, chorei rs. Infelizmente as vezes o destino não é tão legal com a gente, e isso acontece com mais pessoas do que imaginamos mas muitas delas tem vergonha de expor seus sentimentos. Espero ler mais textos, e amei a música, linda *-* rs.
Beijos.
Midiã Cardoso disse…
Muito obrigada! Fico feliz que tenha gostado do texto *---*
Eu pretendo postar mais textos, espero que goste!
Beijinhos ^^
Midiã Cardoso disse…
Ownnt *--* obrigada!
É verdade, eu tinha muita vergonha, mesmo o texto não sendo "totalmente verídico", mas espero postar mais textos. Essa música é uma das minhas favoritas ^^
Beijinhos e muito obrigada!
Giovanna Milanez disse…
Olá! Parabéns pelo texto! Amei muito lindo mesmo.. e você escreve muito bem! Assim como a Larissa quero ler mais textos seus!
Beijosn
http://www.sonhando-com-livros.blogspot.com.br/
Fernanda Faria disse…
Amiga adorei o texto, ficou realmente maravilhoso mesmo *.*
Você tem o dom de escrever. Acho que muita gente já passou por isso, e não passou tenho certeza que muitos entendem.
Você daria uma escritora fantástica.
beijos
Amanda Tôrres disse…
Eu acho que voce não deveruia ficar assim se culpando pelo fim, as coisas terminam, isso é normal. Acho que a gente devia ser mais acostumado com as despedidas do que com as chegadas, ma sé o contrário né ... Eu adorei o texto, é muito bonita ( e triste a história) e eu espero ue tudo se resolva. bjs
naquelemomentoeujuro.blogspot.com
ps : voce tem muita coragem de expor seus sentimentos assim
Midiã Cardoso disse…
Oiii! Nossa, muito obrigada! *--*
Eu vou escrever sim, espero que goste dos outros também.
Beijinhos ^^
Midiã Cardoso disse…
Own obrigada amiga!
Nossa, eu chorei... sério mesmo. Eu chorei com o que você escreveu, muito obrigada, você não sabe o quanto é importante para mim. Quem sabe eu realize meu sonho de se tornar uma escritora mesmo :D
Beijinhos ^^
Midiã Cardoso disse…
Você tem razão, temos que nos acostumar com as despedidas.
Muito obrigada, fico feliz que gostou. :D

ps: Eu escrevo do que sei, vivi, sinto e amo, pois assim eu me sinto inspirada. Mas o texto não é 100% verdade, eu coloquei no início do conto que ele era "meio" ficcional. rsrs.

Beijinhos ^^

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